NINHO DA CORUJA: SOBREVOO PERFORMATIVO NO AMBIENTE ESCOLAR

ARTIGO DE Mariana Teixeira de Paula

Mariana Teixeira de Paula é bacharel em Teatro pela UFMG e cursa Licenciatura em Artes Plásticas na UEMG. É integrante do Pigmalião Escultura Que Mexe, grupo de teatro contemporâneo que pesquisa a linguagem do teatro de bonecos para adultos, desde 2014. Trabalha como performer, atriz, construtora e manipuladora de marionetes e arte-educadora.

Revista Arte ConTexto

REFLEXÃO EM ARTE
ISSN 2318-5538
V.6, Nº16, DEZ., ANO 2019
ARTE E EDUCAÇÃO

RESUMO

Este texto compreende uma breve reflexão acerca do projeto Ninho da Coruja, desenvolvido por Lúcio Honorato, Randolpho Lamonier e Denismar do Nascimento para estimular o acesso e permanência no espaço das bibliotecas localizadas em escolas públicas de Belo Horizonte. Para tal, apresenta-se uma série de ações performativas que fundem diferentes linguagens artísticas, propiciando aos alunos uma experiência escolar que foge à compreensão disciplinar e normativa.

PALAVRAS-CHAVE

Performance. Performatividade. Escola.

RESUMEN

Este texto comprende una breve reflexión sobre el proyecto Ninho da Coruja, desarrollado por Lúcio Honorato, Randolpho Lamonier e Denismar do Nascimento para estimular el acceso y la permanencia en bibliotecas ubicadas en escuelas públicas de Belo Horizonte. Para este fin, presentan una serie de acciones performativas que combinan diferentes lenguajes artísticos, proporcionando a los estudiantes una experiencia escolar que escapa a la comprensión disciplinaria y normativa.

PALABRAS CLAVE

Performance. Performatividad. Escuela.

O projeto

Ao receber o convite para participar da edição de 2018 do projeto Ninho da Coruja com a escrita de texto reflexivo sobre as ações promovidas, estive na Escola Municipal Maria do Amparo, em Contagem/MG, para vivenciar a experiência cênica proposta por Lúcio Honorato e Randolpho Lamonier. A partir do convite de Denismar do Nascimento para desenvolver as ações culturais promovidas pelo projeto, contando com o apoio do Programa de Bibliotecas da Rede Municipal de Belo Horizonte, algumas atividades foram concebidas, desde 2012, com o intuito de incentivar a ocupação das bibliotecas pelos alunos da rede pública de Contagem. Para iniciar a escrita retornei ao registro em vídeo realizado por Marco Vieira e me pareceu redundante transcrever o acontecimento capturado tão fielmente, quando a natureza cinematográfica permite reorganizar elementos já presentes na encenação, com a mesma proposta estética e discursiva, porém transformando as imagens em movimento capturadas em uma nova obra, que também se tornou parte do projeto. Pela natureza efêmera da apresentação performática, foi importante a captura e o desdobramento em vídeo, além do filme como obra, para permitir acesso ao projeto. A partir desse registro farei breves reflexões acerca da apresentação performativa no contexto escolar.

No registro em vídeo do projeto Ninho da Coruja, de 20181, dois seres aparentemente estrangeiros perambulam em diferentes espaços vazios, interagindo com objetos banais, como velhas ferramentas, pedaços de automóveis abandonados, ferro velho e vigas. Nesse cenário industrial em decadência, temos a impressão de que eles transitam por um local desabitado, onde a humanidade não mais existe e os objetos caíram em desuso. Um trem em movimento introduz o vídeo, veículos circulam ao fundo dos enquadramentos –  pela ausência de referência humana, os carros parecem se deslocar sem condutores, desenhando ritmadamente o tráfego de uma cidade fantasma. Esculturas em metal, que parecem familiares às duas figuras, angariam memórias remotas de alguma humanidade que esteve ali, e um cadáver de animal, observado por eles, é um vestígio de vida que acabou recentemente e foi extinta. Um dos seres é uma coruja antropomórfica, com a cabeça encoberta por uma máscara do animal, um casaco vermelho, botas e luvas que escondem toda a pele de Lúcio, mantendo o eixo de seu corpo humano. O outro ser, Vladas, carrega na cabeça um capacete estilizado, óculos de piloto de avião, uma capa azul e luvas amarelas, vestindo Randolpho. Munidos de bastões de fumaça colorida, com as cores vermelho e azul, eles sugerem posturas fotográficas, icônicas e de enfrentamento, prontos para o embate com algo que está oculto. Em uma mistura de ritual e quebra de paradigma, desafiam a decadência de uma sociedade desumanizada, enfrentam a câmera ou o espectador do vídeo, como quem promete salvar alguma humanidade em nós, encarar uma batalha. Dupla que remete aos super-heróis, pelas roupas estilizadas e postura altiva dos corpos dos personagens, inquietos e sem identidade revelada. Percorrendo os trilhos do trem e se relacionando com os objetos deteriorados, parecem buscar algo… Seria seu próprio habitat? A sobrevivência nessa selva contemporânea? O encontro com algum ser humano?

Enquanto a sequência de imagens desabrocha infinitas interpretações, a trilha sonora original composta pela banda Cordilheira provoca uma sensação de suspensão e suspense: algo vai acontecer. E acontece. Não apenas no vídeo, mas na vida. Em uma realidade que abrange muitas outras, em um espaço confinado, temível e desafiador: a escola.

 

A escola como espaço de transgressão

Em divulgação do projeto por meio das redes sociais, Lúcio escreve sobre o embate enfrentado durante sua vida escolar, o desprazer com o qual frequentava esse ambiente e, com o desenvolvimento desse projeto, o quanto tal histórico o estimulou a buscar novas formas de se relacionar com o funcionamento da escola. Um incômodo vivido por muitos alunos, a sensação de aprisionamento provocada pela normatização da disciplina, técnica de exercício do poder, que atua no indivíduo e na sociedade com o intuito de “controlar suas multiplicidades, utilizá-las ao máximo e majorar o efeito útil de seu trabalho e sua atividade, graças a um sistema de poder suscetível de controlá-los” (FOUCAULT, 1984, p. 105). A vigilância constante facilitada pela estrutura dos prédios escolares, similar às estruturas prisionais, e a perpetuação da ideia do ensino como disciplina obrigatória, desvinculada da possibilidade do aprendizado pelo prazer e curiosidade, percorrem um caminho contrário ao que pretende o ensino de arte nas escolas. Pelo seu caráter prático e subjetivo, esse campo de conhecimento permite o acesso e a investigação das demais ciências por vias que desvelam as potencialidades do corpo, do espaço, do conhecimento de si e do mundo através da elaboração da sensibilidade. Dessa forma, o ensino de arte pode ser um acesso ao indivíduo, no caso o aluno, propiciando a expressão de sua relação com o entorno, trazendo à tona suas emoções, frustrações e desejos, tornando-o apto a se posicionar frente aos outros alunos, professores e demais funcionários da escola, desenvolvendo sua cognição através da percepção crítica da sociedade em que está inserido. 

O ensino do teatro, especificamente, guarda “um laivo de potência dionisíaca: tendência que levaria a uma desestabilização do dado, do idêntico, da regra; haveria na atividade teatral, portanto, algo de transgressor, uma alternativa à disciplina” (ICLE, 2011, p. 72-73). O teatro autoriza aos alunos a contravenção do comportamento padronizado em um contexto assegurado pelo professor responsável, que não está ali para puni-lo, mas para encaminhar o ímpeto da desobediência para o veio criativo, para a expressão e reflexão de ser indivíduo-aluno. 

Os intervalos entre as aulas, quando a normatividade escolar poderia ser quebrada, são instantes tão pouco surpreendentes quanto os demais momentos vivenciados naquele espaço, e é nesse âmbito de confinamento que acontece a transgressão do Ninho da Coruja: surge a Coruja no telhado da escola, e os alunos ficam estupefatos. Abre-se uma fenda na mesmice oferecida tanto pela estrutura do ensino quanto do recreio, o foco não está mais no professor, nem nas relações midiatizadas (forte presença) de socialização dos alunos. Eles se ajudam a subir nos bancos e canteiros mais altos para alcançarem a melhor visibilidade daquele acontecimento, pois a figura da Coruja detém toda a atenção do pátio escolar. Com o espanto da imagem por si só e a dúvida do que vai se desenrolar, diversas reações começam a se delinear – muitos gritos, alguns tampam os ouvidos, outros filmam com celulares. Inclusive atitudes um tanto sádicas se esboçam, como um grupo batendo palmas e gritando “Pula! Pula! Pula!”.

Então aparece Vladas, de um dos portões, segurando em uma mão um bastão de fumaça e, na outra, uma corda amarrada à uma caixa de madeira. Uma trovoada de sensações de urgência atinge a todos, que estavam em atitude contemplativa até então, e uma roda se forma ao redor da figura desconhecida. Com a nova surpresa, mais reações diferentes acontecem, alguns correm, outros se aproximam e tocam no personagem, todos curiosos com o que vai acontecer. A Coruja e Vladas se encontram no meio do círculo dos alunos impulsionados pela curiosidade, a caixa agora é o centro das atenções e, dentro dela, descobre-se um livro. Como auge da descoberta, evidenciado pelo ritmo acelerado da encenação, o livro de capa colorida é enaltecido como objeto precioso. Em seguida os personagens se direcionam para a biblioteca, acompanhados pelos alunos, onde o cenário foi anteriormente arranjado: uma mesa está posicionada com luz indireta sobre ela, rodeada pelos livros, ambientando o escritório da Coruja. Ela escreve uma frase na primeira página do livro, e entrega a caneta para um dos alunos continuar a escrever a história…

São eles salvadores daqueles seres uniformizados e presos nesse prédio de estrutura prisional? Ou são os invasores que subvertem a ordem esperada, entediante e disciplinar, surgindo por vias proibitivas (subindo no telhado, correndo com um objeto pesado manifestando perigo), cumprindo uma missão para em seguida sumir sem deixar vestígios? Funcionários, alunos, professores: ninguém está ileso quando a ação acontece. O sentimento de urgência e a excitação em que os corpos exprimem contagiam a todos.

 

Contágio pelos corpos performativos

A capacidade dos artistas de instaurar a situação cênico-performática no espaço, incluindo todos os presentes naquele momento como participantes ativos, é consequência do fato de tanto Lúcio quanto Randolpho serem artistas experientes em trabalhar com seus corpos em cena. Uma das potências do projeto está em não só transitar entre o teatro e as artes plásticas, mas de fato em fundir variadas linguagens artísticas e transformá-las em uma realidade existente, uma experiência de fato, contrariando a noção de que a atenção dos alunos deva ser contemplativa e submissa. Como se o aprendizado de uma aula de história sucedesse ao abrir a porta da sala de aula, ou, um laboratório de ciências propiciasse compreender células invisíveis pela observação via microscópio, a experiência artística se encontra diante dos olhos (e ouvidos, olfato, pele). Está solidificada na perspectiva pedagógica que o ensino de arte pode alcançar na escola, obrigando a arte, como parte da grade do currículo disciplinar, a pular pela janela e se presentificar no agora. Nos moldes em que a disciplina de arte é concebida pela legislação, podemos enxergá-la como um desafio sacrificante de responsabilidade utópica para o professor. O desafio começa no processo seletivo de ingresso à escola pública, em que professores de licenciatura em música, teatro, artes visuais e dança disputam o cargo para posteriormente lecionarem sobre todas as áreas que por vezes nunca tiveram acesso nas universidades em que estudaram. Isso quando a função não é designada por outros profissionais, como pedagogos.

Tarefa impossível delongar, nessa reflexão, sobre as dificuldades tanto da formação de um professor de artes – a grade curricular engessada, a falta de intercâmbio entre os saberes artísticos das diferentes linguagens – quanto da estrutura do ensino de arte em escolas públicas. É pensável que o material didático possa suprir noções básicas sobre cada área artística, de maneira rasa, mas em uma realidade política nacional de desvalorização da cultura, é possível também que esse professor-artista nunca tenha experienciado a manifestação prática da teoria que está incumbido de ensinar, por não se tratar da linguagem que domina. Sem pensar na duração da aula de arte, 50 minutos semanais, que torna inviável o cumprimento da obrigatoriedade conteudista escolar, muitas vezes localizado em contextos de realidade social em que a escola não incentiva ou não dispõe de meios para facilitar o acesso e fruição sobre as manifestações artísticas da contemporaneidade.

Nesse aspecto, além do objetivo de estímulo à leitura, Ninho da Coruja permite o contato dos alunos com o formato artístico frequentemente discutido academicamente e praticado nas artes da atualidade: a performance. Corrente artística originada na década de 1970, é uma prática que está no limiar entre as artes plásticas e cênicas, “uma linguagem híbrida que guarda características da primeira enquanto origem e da segunda enquanto finalidade” (COHEN, 2007, p. 30). A performance quebrou paradigmas da arte quando rompeu com a ideia de narrativa linear do teatro e retirou do suporte (papel, tela, escultura) o objeto de arte, transpondo para os próprios corpos dos artistas. O corpo passou a ter caráter discursivo e viés questionador da realidade nele próprio, dissolvendo o distanciamento do artista para com seu trabalho e aproximando o público, que da postura apreciativa passa a integrar-se à obra. 

Assimilando a efemeridade essencial do teatro, a performance acontece uma única vez, e quando reapresentada lida com as especificidades do momento presente, dialoga com todos os elementos existentes no instante e enfatiza as particularidades do encontro entre artista e público. As performances são previamente elaboradas, podem ter um roteiro de ações, coreografias, objetos, cenários, iluminação e outros recursos pré-concebidos, mas o diálogo e improviso com o presente e seus componentes são requisitos dessa linguagem artística. 

No vídeo do projeto anteriormente citado, a performatividade é evidente na quebra da narrativa linear das imagens – os espaços e tempos em que ocorrem as ações são mesclados sem explicação óbvia para o espectador, parece acontecer no instante em que são vistas. Para além da aparição da Coruja e de Vladas, acontecem outras ações posteriores que continuam povoando o imaginário escolar em torno da biblioteca: o vídeo é exibido dentro da biblioteca, fotos da dupla espalhadas por toda a escola, baús com objetos antigos, referências artísticas, literárias e imagens são enterrados e mapas disponibilizados para que os alunos encontrem esses “tesouros”, com pistas distribuídas inclusive nos livros da biblioteca. Quando o projeto acontece na escola, não precisa ser explicado – inclusive, a aparição dos personagens não recorre a uma única palavra – a hegemonia do texto aqui não encontra lugar, não é necessário. A comunicação entre os artistas e alunos acontece fluida e urgentemente e se corporifica longe da obviedade: o convite para ocupar a biblioteca não é uma proposta teórica, é uma ocupação de fato. A transgressão da ocupação do espaço acontece na medida em que o palco para a ação é inexistente, a cena e o público se tornam indivisíveis, todos compartilhando da mesma experiência. 

Apesar de o espaço central de importância para os desdobramentos das ações girar em torno da biblioteca, a escola é ocupada em toda sua capacidade, e em sua singularidade: a dramaturgia se mantém com modificações a partir do espaço demandado, mas cada escola oferece novos elementos cênicos, como o caminho até a biblioteca, a existência e localização de canteiros com terra para que os baús sejam enterrados, a dificuldade para que Lúcio suba e desça do telhado, a entrada e o caminho percorrido por Randolpho até o encontro da Coruja e principalmente a reação do público. Os alunos, não estando em um ambiente formal de fruição de uma obra artística (teatro, museu, centro cultural), se sentem à vontade para intervir e participar da obra. Todos esses elementos incitam e necessitam que os corpos dos artistas estejam alertas, presentes e abertos ao imprevisto. O livro, objeto resquício da ação, perpetua o acontecimento com o desdobramento de novas ações, a partir da criação de novas narrativas pelos próprios alunos estimulada pela narrativa ficcional proposta.

 

Considerações Finais

Cada pessoa brilha com luz própria entre todas as outras. Não existem duas fogueiras iguais. Existem fogueiras grandes e fogueiras pequenas e fogueiras de todas as cores. Existe gente de fogo sereno, que nem percebe o vento, e gente de fogo louco, que enche o ar de chispas. Alguns fogos, fogos bobos, não alumiam nem queimam; mas outros incendeiam a vida com tamanha vontade que é impossível olhar para eles sem pestanejar, e quem chegar perto pega fogo (GALEANO, 2018, p. 13).

O projeto Ninho da Coruja se propõe transgressor na forma (performance), na lida com o contexto (escola, e especificamente a biblioteca) e na estética a que se propõe. No vídeo, a Coruja e seu companheiro saúdam a fogueira; na escola, saúdam as fogueirinhas de cada aluno, como poetiza Galeano (2018). São incendiários do nosso lugar comum. Escavam a terra à procura de tesouros que, à primeira vista banais, representam o encontro de cada aluno consigo mesmo a partir da potencialidade criativa que lhes é própria da idade e da experiência. A pena solta de outra coruja encontrada pelo nosso personagem, também no vídeo, serve como resquício de outros tempos, de corujas antepassadas que vieram antes dessa, daqueles autores criadores de narrativas que vieram antes de nós. E para encontrar esses tesouros imaginativos, existe uma pista. Existe um caminho. E esse projeto dá um palpite. Considerar o Ninho da Coruja um projeto pedagógico pode ser bastante redutor, pois o espetáculo se configura como um multifacetado trabalho performativo que gera uma riqueza de camadas de leitura tanto interpretativas para o público leigo quanto acadêmico. A apropriação da visualidade do universo dos quadrinhos, localizado no desenho e nas cores do figurino e máscaras, nas poses emblemáticas e no cuidadoso apelo plástico aproximam os alunos, tecendo uma relação afetiva com os acontecimentos propiciados pela escola. A dupla tem permissão e cumplicidade dos alunos para subverter a ordem e salvar a humanidade habitada em nós.

A figura da coruja no imaginário comum sugere um animal sábio, mensageiro que acompanha feiticeiras e receitas de bruxaria. Anciã, detém a sabedoria e o poder da observação. Aqui a figura desse animal carrega o poder da sabedoria, através da leitura, mas ganha outra roupagem: é jovem e ágil, se movimenta pelo espaço rapidamente. Observa, mas é proponente da ação que se configura diante dos olhos das crianças – a sabedoria é conquistada, em vez de manifestar como dom intrínseco. Para um possível ninho, angaria novos leitores curiosos e dispostos a viver uma aventura. Ninho da Coruja é um espetáculo e uma proposta de como a arte pode ser abordada na escola. Apresenta uma possível história, mas quem se dispuser a acompanhá-la é que vai continuar a escrever as linhas desse livro em branco. Ninho da Coruja é um convite.

Notas de Rodapé

Referências Bibliográficas

COHEN, Renato. Performance como linguagem: criação de um tempo-espaço de experimentação. São Paulo: Editora Perspectiva, 2 ed. 2007.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Organização e tradução de Roberto Machado. Rio de Janeiro: Edições Graal, 4 ed. 1984.

GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Tradução de Eric Nepomuceno. Porto Alegre: L&PM, 2018.

ICLE, Gilberto. Problemas teatrais na educação escolarizada: existem conteúdos em teatro?. Urdimento, n. 17, p. 71-78, 2011.

VIEIRA, Marco. Ninho da Coruja. Contagem, 2018. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=pdWzcfrsDgg&t=423s

Lista de Imagens

1   Hugo Honorato, Ninho da Coruja, 2016, fotografia. Fonte: Acervo do artista.

2   Hugo Honorato, Ninho da Coruja, 2016, fotografia. Fonte: Acervo do artista.

3   Hugo Honorato, Ninho da Coruja, 2016, fotografia. Fonte: Acervo do artista.