Arte ConTexto aborda as relações entre ficção e realidade nas artes

A segunda publicação da Revista Arte ConTexto está disponível a partir deste mês e tem como tema as relações entre ficção e realidade, no campo das artes. O periódico vem com uma novidade: a seção "Álbum" que mostra as obras da artista Aline Daka. Ainda, a Revista traz diversas matérias, além de artigos acadêmicos e a seção "Aposta", com o artista Eduardo Montelli.

A obra de Ismael Monticelli, A paixão faz das pedras inertes, um drama é analisada por Talitha Motter, no texto Por entre mundos que tenta ver os trabalhos do artista como metáforas ou ficções da realidade. No texto Ficção e realidade: videografias em Letícia Parente, Fernanda Fatureto reflete sobre a obra em videoarte de Letícia Parente, na qual ela é personagem de si mesma, construindo-se na ficção.

Carolina Grippa escreve sobre os Espaços Irreais, nas pinturas recentes da artista Adriana Conti Melo. Para Carolina, os trabalhos trazem ambientes de aparência ilusória ou irreal. Ainda, os artistas Luciano Montanha e Rafa Éis analisam a mostra de autoria deles, V e F: Sobre a efetivação de relações impossíveis, no texto Sobre simulacros e conversas. O texto Museu Vacío de Natália Quinderé traz para a Revista reflexões sobre as representações de museus reais ou imaginários nas práticas artísticas e nos discursos críticos.


Aposta


Um retrato em formação, escrito por Paola Fabres, aborda a Aposta da Revista no artista Eduardo Montelli. O trabalho do artista Lemonade utiliza ferramentas virtuais de construção de sua identidade e permite uma possível associação entre o caráter virtual, potencial e não real que uma identidade pode assumir.


Pesquisa


No artigo Som e Imagem no filme O Enigma de Kaspar Hauser, Sarah Motter explora os conceitos de sincronização dos sentidos de Eisenstein e paisagem sonora de Schafer, analisando as relações entre imagem e som no filme de Werner Herzog. Juliana Monteira, no artigo Aby Warburg: um fantasma espreita a arte contemporânea, busca estabelecer as relações entre a constituição da obra máxima de Aby Warburg, Atlas Mnemosyne, e a arte contemporânea.